Economia
Mercado aposta em corte do juro básico em julho
Para analistas, economia e inflação fracas abrem espaço para corte na Selic
Em meio aos dados da atividade econômica fracos– IBC-Br (considerado uma prévia do PIB, soma das riquezas produzidas em país) veio novamente abaixo do esperado em abril e à inflação baixa, que pode ficar abaixo da meta em 2020 (3,75%), os analistas do mercado acreditam que o Banco Central (BC) tem espaço para começar a cortar a taxa básica de juros da economia, a Selic, que foi mantida em 6,50% ao ano pela 14ª vez nesta quarta-feira (19).
Na última sexta-feira, o IBC-Br de abril, que mostrou uma queda de 0,47% na economia, pior que o piso das estimativas ( -0,40%), levou a nova rodada de revisões em baixa do PIB em 2019. O Itaú Unibanco cortou sua previsão para 0,8%; o JP Morgan rebaixou pela terceira vez suas projeções, e agora espera alta de apenas 0,70%.
“Entendemos que o Copom não cortará a taxa Selic antes da aprovação da reforma na primeira votação na Câmara, mas agora esperamos que isto ocorra em julho ao invés de agosto”, diz o banco Itaú em relatório.
A próxima reunião do Copom para definir o rumo da Selic está marcada para 31 de julho.