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Auditor aposentado é o novo secretário da Receita Federal

José Barroso Tostes Neto assumirá lugar de Marcos Cintra, demitido no último dia 11; saída de Cintra aconteceu após exposição pública da proposta da nova CPMF, que desagradou Bolsonaro

Redação

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Atualmente, Tostes Neto é consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento–Foto: Agência Senado

O auditor fiscal aposentado José Barroso Tostes Neto foi escolhido para ser o novo secretário da Receita Federal. Escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ele assumirá o posto deixado por Marcos Cintra, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 11.

Formado em Engenharia Mecânica e em Administração de Empresas, Tostes Neto foi superintendente da Receita Federal na 2ª Região Fiscal e secretário de Fazenda do Pará.

Atualmente, ele ocupa o posto de consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), primeiro em Washington e agora em Brasília. Também foi consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No ano passado, Tostes concorreu à lista tríplice para o cargo de secretário da Receita Federal, em eleição promovida pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). Ele não ficou entre os três da lista, entregue ao governo como sugestão.

Em nota, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) aprovou a escolha de Tostes. “O Sindifisco reafirma sua posição de que um auditor fiscal de carreira no comando do órgão é um ativo valioso para a sociedade”, diz o texto da nota.

Demissão de Marcos Cintra

Marcos Cintra foi demitido um dia após o secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, subordinado a Cintra, ter apresentado um imposto nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)

No Fórum Nacional Tributário, organizado pelo Sindifisco Nacional, ele falou sobre as alíquotas em estudo pela equipe econômica da Contribuição sobre Pagamentos (CP) e vem sendo comparado à ao antigo “imposto do cheque”.

Segundo interlocutores, Bolsonaro ficou “furioso” quando soube do secretário-adjunto. Essa exposição pública de uma proposta ainda em discussão foi um dos motivos da saída de Cintra.

*Com G1

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