O ano de 2020 terá quase o dobro de feriados prolongados em relação a 2019: serão nove contra cinco em 2019.
São eles:
- Carnaval (25 de fevereiro, terça-feira)
- Sexta-Feira Santa (10 de abril, sexta-feira)
- Tiradentes (21 de abril, terça-feira)
- Dia do Trabalho (1º de maio, sexta-feira)
- Corpus Christi (11 de junho, quinta-feira)
- Independência do Brasil (7 de setembro, segunda-feira)
- Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro, segunda-feira)
- Finados (2 de novembro, segunda-feira)
- Natal (25 de dezembro, sexta-feira)
No total, com feriados aos fins de semana e pontes de emendas serão 11 datas de folga; em 2019, foram sete.
O mês de fevereiro acaba no dia 29, já que 2020 é ano bissexto e terá 366 dias.
O varejo nacional estima prejuízo de R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados e pontes, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 53% maior do que os R$ 7,6 bilhões estimados para 2019.
O setor classificado no estudo como “outras atividades”, onde estão o comércio de combustíveis, de joias e relógios, artigos de papelaria, é o que deve contabilizar a maior perda, em torno de R$ 4,48 bilhões, alta de 47% em relação a 2019.
Já as atividades de supermercados e farmácias devem perder R$ 3,2 bilhões e R$ 1,87 bilhão, respectivamente, aumentos de 58% e 59% na comparação a 2019.
Os demais segmentos que devem deixar de faturar com os feriados e pontes são: vestuário, tecidos e calçados (-46%), com R$ 1,1 bilhão; e móveis e decoração (-61%), com montante atingido de R$ 1 bilhão.
No estudo, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais.
Os R$ 11,8 bilhões representam 0,6% de tudo o que o setor fatura em um ano (ou aproximadamente dois dias de comércio completamente fechado).
Apesar de prejudicar o varejo, outro setores como os ligados ao turismo, saem favorecidos com os fins de semana prolongados.